As gueixas mais prósperas escolhem viver independentemente. Já as mulheres mais jovens que desejam se tornar gueixas, geralmente começam sua formação após a conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio. Algumas mulheres também começam sua carreira na idade adulta.
Algumas coisas em que as gueixas modernas ainda hoje se empenham são:
- no estudo de instrumentos tradicionais (shamisen, shakuhachi - flauta de bambu -, e tambores);
- nas canções tradicionais;
- nas danças tradicionais japonesas;
- na cerimônia do chá;
- na literatura;
- na poesia, etc.
"Quioto é considerado, por muitos, o lugar onde a tradição de gueixa é a mais forte hoje em dia, inclusive Gion Kobu. A gueixa nesses distritos é conhecida como geiko. O Tóquio hanamachi de Shimbashi, Asakusa e Kagurazaka também é bem conhecido."
Estima-se que 80.000 gueixas circulavam no Japão nos anos 1920, porém hoje, esse número é bem menor. Não se sabe ao certo a quantidade exata, para nós estrangeiros é bem mais difícil calcular o número de gueixas atualmente no país. É uma média de 1000 a 2000, aproximadamente.
Gueixas muitas vezes são contratadas para assistir à reuniões ou festas. Tradicionalmente trabalham em casas de chá (茶屋, ochaya) ou em restaurantes japoneses (ryōtei).
Muitas vezes as gueixas são confundidas com as oirans (cortesãs de alta-classe). Ambas usam penteados complicados e maquiagem branca, mas, ao contrário da gueixa, a oiran amarra o obi de seu quimono na frente, enquanto as gueixas amarram tradicionalmente atrás. Outro aspecto, porém não muito específico, é que as oirans utilizam mais maquiagem vermelha que as gueixas.
No Período Edo, as oirans possuíam licença para a prostituição, espalhando-se por vários locais. Elas se vendiam para soldados americanos dizendo ser gueixas, sendo chamadas de geesha devido a uma má pronúncia da palavra "gueixa" e logo levando uma má fama em relação as gueixas - que, desde esse período, não tem permissão para ter relações sexuais com seus clientes - para os Estados Unidos.
Espera-se que uma gueixa seja uma mulher solteira, e, se for casada, deve separar-se do marido para exercer a profissão.
"Foi tradicional no passado de gueixa tomar um danna, ou o patrono. Um danna era tipicamente um homem rico, às vezes casado, que tinha meios de apoiar as despesas muito grandes relacionadas à formação tradicional de uma gueixa e outros custos. Isto às vezes ocorre hoje em dia também, mas muito raramente.
Uma gueixa e o seu danna podem ou não estarem apaixonados, mas a intimidade nunca é tida como uma recompensa do suporte financeiro do danna. As convenções tradicionais e os valores dentro de tal relação são muito intricados e não bem entendidos, até por muitos japoneses.
Enquanto é verdadeiro que uma gueixa não pode ser paga por ter relações pessoais com homens que ela encontra pelo seu trabalho, tais relações são cuidadosamente escolhidas e improvavelmente são casuais. Um hanamachi tende a ser uma comunidade muito unida e a boa reputação de uma gueixa não é tomada facilmente."
Acima, Gion - destrito geiko (hanamachi) de Quioto, Japão.
Pessoas, aqui encerra-se a matérias sobre Gueixas do Kawaii Nippon. Espero que tenham gostado e que continuem acompanhando as postagens. T-T
Bjus, Sarabadá o/
Mile-Chan ~Shiíri Hanasura
Agora por que essa pindaíba (desculpem) saiu com o fundo branco eu não sei ¬¬
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